O pagamento do 13º salário costuma trazer alívio para muitas famílias brasileiras, mas também pode se transformar em dor de cabeça se não houver organização. Com a chegada de dezembro, junto vêm gastos extras, festividades e contas típicas do início de ano. Por isso, entender como utilizar esse dinheiro de forma responsável é essencial para começar 2026 com tranquilidade.
A primeira atitude recomendada por especialistas em finanças pessoais é simples: colocar tudo no papel.
O ideal é listar:
Compras de fim de ano
Presentes
Jantares e confraternizações
Viagens
Impostos e despesas fixas de janeiro (IPVA, IPTU, material escolar, matrículas, seguros, etc.)
Com essa visão geral, fica mais fácil perceber quanto realmente está disponível para gastos não essenciais.
Muitas pessoas acabam se enrolando porque usam o 13º como se fosse um “dinheiro extra”, esquecendo que o início do ano costuma ser mais pesado.
Uma boa prática é definir limites de compra e acompanhar de perto cada despesa. Assim, você evita o efeito bola de neve dos parcelamentos.
O uso do cartão de crédito pode ser vantajoso quando oferece recompensas, mas exige disciplina. Já o pagamento à vista pode render bons descontos — especialmente em compras maiores.
Antes de optar por financiamentos ou parcelamentos, vale comparar taxas de juros e analisar se não é mais vantajoso investir agora e comprar depois.
Quem não tem uma reserva financeira deve considerar destinar parte do 13º para esse objetivo. Aplicações conservadoras, com rendimento diário e baixo risco, são mais indicadas para quem está começando.
Para quem pretende usar o valor para começar a investir de forma mais estruturada, contar com a ajuda de um profissional pode evitar erros. Um assessor financeiro ajuda a montar uma estratégia personalizada, considerando metas, perfil e situação financeira.