Marlon da Silva Oliveira, de 25 anos, foi encontrado morto na madrugada deste domingo (23) no bairro Jardim Vitória. Cena do crime apresentou violência excessiva e polícia suspeita do uso de pelo menos duas armas brancas.
A madrugada de domingo (23) foi palco de um crime de extrema violência em Guarantã do Norte-MT. Marlon da Silva Oliveira, 25 anos, foi encontrado morto por moradores por volta de 1h30 na Rua Salvador, no bairro Jardim Vitória. As primeiras investigações apontam que o jovem foi vítima de múltiplas facadas e golpes de pedaços de madeira (caibro).
De acordo com informações de sites locais, o corpo de Marlon apresentava perfurações múltiplas e sinais de traumatismo craniano. A natureza brutal do crime levou a Polícia Civil a classificar o caso como homicídio.
Ao chegar ao local, a Polícia Militar se deparou com uma cena de evidente agressividade. A área foi isolada e a Polícia Civil e a Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) foram acionadas para os procedimentos de praxe.
O trabalho pericial no local revelou detalhes chocantes. Espalhados ao redor do corpo, os peritos localizaram pedaços de caibros quebrados, todos com vestígios de sangue. As lesões na cabeça da vítima são compatíveis com os golpes desferidos com essas vigas de madeira.
Sobre o corpo de Marlon, foi encontrada a lâmina de uma faca de serra, que corresponde a parte das perfurações na região do tórax. No entanto, os peritos identificaram outra ferida que não combina com esse instrumento: um corte profundo na frente do pescoço. A análise preliminar indica que uma segunda arma, uma lâmina maior e lisa, foi utilizada no crime.
A violência do episódio contrasta com o silêncio que reinava no local no momento da chegada das equipes. Nenhuma testemunha foi encontrada na rua, e, até o momento, os moradores da região não relataram ter ouvido ou visto qualquer movimentação suspeita ou os possíveis autores da barbárie.
A Polícia Civil já deu início às investigações e trabalha para desvendar o motiva e a autoria do homicídio. As buscas por imagens de câmeras de segurança da região, a localização de testemunhas e a realização de exames complementares pela Politec são as principais frentes de trabalho para elucidar o caso.