Governo suspende venda de lote do vinagre Castelo por excesso de aditivo e falha no rótulo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) determinou a suspensão imediata da venda do lote 12M2 do vinagre de maçã da marca Castelo, após identificar quantidade acima do permitido de um aditivo químico e falha nas informações do rótulo.

De acordo com o laudo oficial, o produto apresentou níveis irregulares de dióxido de enxofre, substância permitida dentro de limites específicos, mas que foi encontrada em concentração superior ao autorizado pela legislação brasileira. Além do excesso, o rótulo do lote não informava a presença do aditivo, o que vai contra normas de transparência e segurança alimentar.

Risco ao consumidor

O dióxido de enxofre é utilizado na indústria alimentícia como conservante, mas seu uso exige controle rigoroso. Em quantidades elevadas, pode causar reações adversas, especialmente em pessoas sensíveis ou com histórico de alergias respiratórias.

Diante da constatação, o MAPA classificou o produto do lote 12M2 como impróprio para consumo e determinou sua retirada do mercado.

Medidas e fiscalização

A determinação inclui a suspensão imediata da comercialização, o recolhimento dos produtos já distribuídos e a notificação da empresa responsável, que deve prestar esclarecimentos e adotar ajustes no processo industrial e nas informações obrigatórias do rótulo.

A fiscalização segue reforçada para evitar que produtos fora dos padrões sejam vendidos ao consumidor.

Orientação ao público

Consumidores que tiverem adquirido o vinagre de maçã Castelo do lote 12M2 devem interromper o uso e entrar em contato com os canais de atendimento da empresa para orientações sobre troca ou reembolso.

O Ministério reforça que a medida é preventiva e essencial para garantir a segurança alimentar e o cumprimento das normas de rotulagem no país.

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Redação GNMT