Um jovem de 24 anos, morador de Querência, morreu no dia 18 de novembro após dar entrada em estado grave em um hospital particular de Barra do Garças. A causa da morte foi intoxicação por metanol, confirmada por exame toxicológico. Conforme informações repassadas pelos órgãos de saúde, ele não recebeu o antídoto específico durante o atendimento.
Este é o terceiro óbito registrado em Mato Grosso por intoxicação por metanol no mês de novembro. O estado já havia contabilizado a morte de uma mulher de 30 anos, de Várzea Grande, no dia 6, e de Márcia Guimarães, de 42 anos, moradora de Itanhangá, que faleceu no dia 21 após permanecer internada por vários dias em uma UTI em Sorriso recebendo tratamento especializado.
No total, já são seis casos confirmados de intoxicação por metanol em Mato Grosso, além de um caso que ainda está em análise. Uma jovem de 26 anos segue internada em Cuiabá à espera do resultado definitivo do exame laboratorial.
O metanol é um produto altamente tóxico, associado principalmente a bebidas adulteradas ou ao uso incorreto em processos industriais. Entre os sintomas comuns estão alterações visuais, dor abdominal, náuseas, vômitos, tontura, confusão mental, fraqueza muscular e dores de cabeça. Em muitos casos, os sinais aparecem até 12 horas após o consumo.
Especialistas alertam que, diante de qualquer suspeita, é essencial buscar atendimento médico imediato, pois o antídoto precisa ser administrado o mais rápido possível para evitar complicações graves.
As autoridades de saúde reforçam o alerta sobre o consumo de bebidas de origem duvidosa e seguem monitorando novos casos para orientar a população sobre riscos e formas de prevenção.
