O vereador José Felipe Horta (PL), conhecido como Dr. José Felipe, destacou que a possível visita do ministro da Educação, Camilo Santana, a Rondonópolis para oficializar a implantação do Hospital Universitário (HU) representa um avanço histórico para a Saúde pública do município e de toda a região sul de Mato Grosso.
Médico e um dos primeiros defensores da proposta, o parlamentar afirma atuar pela criação da unidade há cerca de dois anos. Em fevereiro de 2025, ele esteve em Brasília acompanhado do senador Wellington Fagundes (PL) e da reitora da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Analy Polizel, onde participaram de uma reunião com a diretoria da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para dar continuidade às tratativas.
“O mais difícil nós conseguimos no começo deste ano, que foi convencer a Ebserh da necessidade da construção do hospital universitário — e eles concordaram”, afirmou o vereador.
Segundo Dr. José Felipe, inicialmente o Governo Federal cogitava apenas a criação do curso de Medicina, sem a construção do Hospital Universitário. Entretanto, o diálogo evoluiu, e uma alternativa apresentada foi a parceria na qual:
O Governo do Estado construiria a estrutura física;
O Ministério da Educação, por meio da Ebserh, equiparia e administraria o hospital.
O investimento previsto é de aproximadamente R$ 300 milhões, com capacidade para 250 leitos.
O vereador destaca que esse modelo seria mais vantajoso para Mato Grosso do que a construção de um novo Hospital Regional, pois dividiria responsabilidades e reduziria custos estaduais. No entanto, segundo ele, já existe a possibilidade de o Governo Federal assumir integralmente a obra, utilizando recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dr. José Felipe adiantou que o Hospital Universitário de Rondonópolis deve seguir modelo similar ao do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, administrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde o vereador se formou.
Para o parlamentar, a implantação do HU será transformadora:
“Vai trazer mais investimentos, mais leitos e ainda melhorar muito o nosso curso de Medicina”, ressaltou.
Segundo ele, a unidade deve impulsionar o ensino, fortalecer a pesquisa, melhorar a formação de profissionais e, principalmente, ampliar o atendimento à população.
