Uma das partidas investigadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) com suspeita de ter sido manipulada é o jogo entre Cuiabá e Palmeiras, realizado no dia 6 de novembro do ano passado, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na manhã desta terça-feira (18), o MPGO deflagrou a segunda fase da Operação Penalidade Máxima contra uma organização criminosa que manipulou diversos resultados de jogos da elite do futebol brasileiro.
A investigação do MP mostrou que o jogo entre Cuiabá e Palmeiras pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, realizado na Arena Pantanal foi uma das partidas manipuladas.
Um jogador do Cuiabá teria sido assediado para tomar cartão amarelo no jogo. Porém, os jogadores Marllon e André Luis receberam amarelo. A partida terminou em empate por 1 a 1.
Segundo o Gaeco há também partidas dos campeonatos estaduais de 2023 sendo investigadas. Pelo Campeonato Mato-grossense, está na mira o jogo entre Luverdense x Operário, realizado no dia 11 de fevereiro, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde.
A investigação apura uma suposta manipulação no número de escanteios da partida.
Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados, expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.
Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
Os Gaecos dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e do Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.