Greve da CODER paralisa Rondonópolis e Justiça do Trabalho determina manutenção de serviços essenciais

Mobilização dos trabalhadores começou na segunda-feira (14) e ameaça colapsar serviços básicos no município


A greve geral deflagrada pelos trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER) na última segunda-feira (14) já causa impactos diretos na rotina da cidade. Com a paralisação em setores estratégicos, como limpeza urbana, manutenção de vias e iluminação pública, a população começa a sentir os reflexos do movimento.


Diante do risco de colapso nos serviços essenciais, a Justiça do Trabalho determinou, por meio de decisão liminar, a obrigatoriedade de manter ao menos 30% do efetivo em atividade. A medida visa assegurar o mínimo de funcionamento em áreas vitais para o bem-estar da comunidade.


A CODER, que é responsável por grande parte da infraestrutura operacional de Rondonópolis, enfrenta dificuldades para manter seus contratos em dia durante a greve, uma vez que os pagamentos dependem diretamente da produção e entrega dos serviços. Caso a paralisação persista sem o cumprimento da determinação judicial, há risco de atraso no repasse de salários aos trabalhadores — o que pode agravar ainda mais a crise.


A administração municipal e representantes sindicais seguem em tratativas, mas até o momento não houve avanço nas negociações. A população aguarda por uma solução rápida, enquanto teme a interrupção total dos serviços.

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Redação GNMT