A cabeleireira Débora Rodrigues, conhecida nacionalmente como “Débora do Batom”, foi levada às pressas para o Hospital Municipal de Paulínia (SP) após passar mal em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Segundo relatório do Núcleo de Monitoramento de Pessoas (NMP) da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, Débora deixou o perímetro permitido às 20h38 de segunda-feira (3) e retornou apenas às 3h07 da madrugada do dia seguinte, sem autorização judicial.
O documento aponta que, ao ser contatado às 22h07, o marido da cabeleireira informou que ela estava com fortes dores e recebendo atendimento médico. Horas depois, a irmã de Débora, Cláudia, confirmou o episódio, relatando que a cabeleireira sofria com dores intensas provocadas por uma infecção urinária.
Débora Rodrigues cumpre pena em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, após ser condenada pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando pichou a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal.
O NMP informou que os funcionários do hospital foram alertados sobre o uso da tornozeleira, mas não houve atendimento preferencial à paciente.
Agora, o caso será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que decidirá se a saída sem autorização configura violação grave da medida cautelar.