Presidente do STTRR defende a reestruturação de travessia urbana para garantir mais segurança e trafegabilidade

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte de Rondonópolis e Região (STTRR), Afonso Aragão, fez um alerta sobre o aumento de acidentes em trechos urbanos das BRs 364 e 163, que cortam a cidade. Segundo ele, o crescimento acelerado de Rondonópolis e a criação de novos acessos sem planejamento adequado têm tornado a travessia urbana um ponto crítico para a segurança viária.


Afonso destacou, entre os principais gargalos, a região conhecida como “Trevão” — entroncamento das duas rodovias federais — onde a ausência de um viaduto tem provocado congestionamentos e elevado o risco de colisões. “Além de ser uma questão de mobilidade, o viaduto vai nos dar mais condições de segurança”, afirmou.


Outro ponto citado pelo sindicalista é o acesso à W-11, via que passou a ser usada como entrada e saída da rodovia, mas que, segundo ele, carece de sinalização e estrutura adequada. Situação semelhante ocorre na Avenida Otaviano Muniz, onde também há registro frequente de acidentes.


A saída e o acesso à Gleba Rio Vermelho são outras áreas consideradas críticas por Afonso, em razão do asfalto que foi feito recentemente, aumentando a movimentação no local. Ele destaca que, em todos esses locais, há mistura de veículos leves, caminhões de grande porte e até pedestres, o que agrava o risco de acidentes. “Na verdade, a cidade cresceu e não houve um pensamento nesses pontos de acesso à rodovia e às saídas, e no fim acaba se misturando carros de passeio, caminhões e até mesmo pedestres”, alertou.


Afonso também chamou atenção para a situação do anel viário de Rondonópolis, que, segundo ele, precisa ser duplicado e receber iluminação adequada. “Essas melhorias são fundamentais para garantir mais segurança e eficiência para quem está no transporte”, completou.


O STTRR deve intensificar o diálogo com autoridades municipais, estaduais e federais em busca de soluções para os pontos críticos apontados, reforçando a urgência de investimentos em infraestrutura viária urbana.

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Redação GNMT