Sucessão em Mato Grosso: Pivetta entra em 2026 com favoritismo moderado e força de máquina

Vice-governador assumirá o Palácio Paiaguás e deve ganhar tração na disputa, mesmo sem liderar pesquisas


A corrida eleitoral para o Governo de Mato Grosso em 2026 começa a tomar forma. Embora o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ainda não lidere as pesquisas de intenção de voto, seu nome é tratado como um forte concorrente ao Palácio Paiaguás. A expectativa é que ele ganhe “musculatura política” ao assumir, interinamente, o comando do Estado no próximo ano.


A desconfiança de parte dos aliados  especialmente em relação ao seu estilo direto e perfil empresarial  ainda paira sobre sua pré-candidatura. No entanto, estrategistas políticos avaliam que Pivetta terá uma vantagem natural por estar à frente da máquina estadual em ano pré-eleitoral, o que, historicamente, fortalece a visibilidade e o poder de articulação de um postulante ao cargo.


No cenário atual, nenhum dos possíveis adversários apresenta ampla vantagem ou índices consolidados que configurem favoritismo claro. Por isso, interlocutores próximos ao governo acreditam que a possibilidade de reeleição de Pivetta — mesmo diante de um eventual segundo turno — dependerá exclusivamente de sua capacidade de articulação e liderança durante o período à frente do Executivo.


Pivetta, que já foi prefeito de Lucas do Rio Verde e é reconhecido por sua trajetória no agronegócio, deve apostar no discurso de continuidade administrativa, responsabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura e educação  marcas da atual gestão estadual.


Com a aproximação de 2026, a movimentação das forças políticas no interior e na capital deve revelar os reais contendores da disputa.

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Redação GNMT